Indústrias da região abrem 1.850 vagas em fevereiro

Pelo segundo mês consecutivo, o emprego industrial teve resultado positivo na região de Rio Preto. Pesquisa mensal divulgada ontem pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) mostra que a variação foi positiva em 2,04% em fevereiro, o que representa 1.850 empregos. Em janeiro, o índice medido em 102 municípios do Noroeste paulista havia tido variação de 1,02%, o que correspondeu à abertura de 900 postos.

Com esse resultado, a região de Rio Preto ficou na quinta colocação no ranking estadual entre 35 diretorias. A primeira colocação ficou com Araçatuba (3,43%), seguida por São Carlos, (2,43%), Jau (2,36%) e Presidente Prudente (2,14%). Em janeiro, a região de Rio Preto ocupou a 7ª posição. O resultado de Rio Preto foi provocado por variações positivas dos setores de petróleo e biocombustíveis (11,31%), móveis (1,52%), produtos alimentícios (3,56%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (1,40%), veículos automotores e autopeças (1,36%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (1,34%).

No ano, o acumulado é de 3,08%, o que representa um acréscimo de 2.750 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -2,95%, o que significa uma redução de 2.750 postos de trabalho. A comparação entre os meses de fevereiro do ano passado e deste ano revela um cenário pior, pois em fevereiro de 2011 o resultado foi positivo em 3,32%.

Segundo o diretor do Ciesp, José Luiz Franzotti, essa movimentação positiva do emprego já é esperada para esse período do ano, quando as usinas se preparam para retomar a safra da cana-de-açúcar. "As principais movimentações foram nos setores de combustíveis e de alimentação, em que estão inseridas a produção de etanol e de açúcar", afirma. E, como são dois segmentos importantes no volume de empregos gerados, quando há o início da safra ou o término, ocorre uma movimentação intensa de contratação ou de demissão de trabalhadores. "Algumas usinas são cadastradas como da área alimentícia e outras são da área de combustíveis."

Regionais

Das 35 diretorias, 17 tiveram resultado positivo, 17 negativo e uma estável. Os principais resultados negativos foram Matão (-3,27%), Santo André (-1,53%) e Diadema (-1,52%). Para São Paulo Capital, o resultado foi negativo em 0,18%. O ABCD teve queda de 1,09%. Para a Grande São Paulo a variação foi negativa em 0,34%; para o interior do Estado foi de 0,38% e o Estado de São Paulo teve um aumento de 0,10%.

 

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