Caiu a máscara. Foi golpe mesmo, afirma presidente da Federação dos Químicos

Presidente da Fequimfar está visitando os sindicatos filiados no Estado de São Paulo

Em visita ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e Região (Sindalquim), nesta sexta-feira (17), o presidente da Federação dos Químicos (Fequimfar), Sérgio Luiz Leite, conversou a direção da entidade, falou sobre a atual conjuntura do país e para ele não há dúvidas. Foi golpe mesmo o que fizeram no país, em 2016.  “Desde o impeachment da Dilma, em 2016, se levantarmos todos os indicadores, daquela época, e de agora, vemos que não melhoramos em nada. Só piorou. Em 2016, eram 7 milhões de desempregados, agora são mais de 13 milhões. A dívida pública aumentou. Só piorou. Caiu a máscara. Foi golpe mesmo”, afirmou o dirigente que comanda uma das maiores Federações de trabalhadores do país, com milhares de trabalhadores representados. 

O presidente da Fequimfar está visitando os sindicatos filiados no Estado de São Paulo, fortalecendo o movimento e união em torno dos trabalhadores. Para ele, após a reforma trabalhista ficou evidente o distanciamento entre os empresários e os trabalhadores. “O desequilíbrio fica ainda mais evidente, entre o capital e os trabalhadores. O capital quer lucrar sempre mais e diminuir os direitos dos trabalhadores. Isso fica cada vez mais claro com o passar dos anos. Estão esmagando os trabalhadores”.

E para sair dessa situação, o dirigente afirma que a única opção é união. “Com o trabalhador ao nosso lado, dá para superar essa crise. Já vivemos situação semelhante e avançamos. Em 1964, aconteceu a mesma coisa. Os trabalhadores tinham maioria no Congresso e deram um jeito de dar um golpe. A história se repetiu agora, mas vamos superar. A ficha de muitas pessoas já caiu. Viram que tudo não passou de um golpe para tirar direitos dos trabalhadores e enriquecer ainda mais os empresários”.

O diretor do Sindalquim, Oscar Pereira, concorda com o presidente da Federação. “O trabalhador está do nosso lado. Estamos vivendo isso agora. Eles sabem que foram enganados e estão nos procurando mais para saber dos seus direitos e em busca da manutenção dos benefícios”. Ainda na sexta-feira foi inaugurado o alojamento e almoxarifado da entidade que leva o nome do ex-presidente Almir Aparecido Fagundes. 

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