Etanol saltou 21% em um ano

Quase imperceptível aos olhos, mas pesando cada vez mais no bolso do consumidor, os preços do álcool hidratado seguem subindo um centavo por semana, mas continuamente. Nos últimos 28 dias, o preço médio do litro do produto saltou quatro centavos nos postos do Estado, passando de R$ 2,138 para R$ 2,167, alta de 1,35%.

Na bomba

No intervalo de 12 meses, porém, o aumento na bomba, para o consumidor final já soma 21,17%, quase quatro vezes a inflação do período, de 5,5%. Em agosto de 2010, o litro de etanol nos postos custava R$ 1,79, e ontem, oscilava entre R$ 2,040 e R$ 2,290, nos estabelecimentos da capital. O reajuste de 1,35% verificado nas últimas quatro semanas, pode parecer pequeno. No entanto, representa o maior aumento no preço do etanol anotado entre os nove estados nordestinos, conforme pesquisas semanais realizadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), entre os dias 17 de julho e 13 deste mês.

Nos estados de Sergipe (R$2,315); Piauí (R$ 2,277) e Maranhão (R$ 2,134) os preços do álcool se mantiveram estáveis, sem alta nos postos no período em análise. Entretanto, ainda assim, o Ceará mantém-se em terceiro colocado entre os Estados com menor preço do álcool hidratado, na região, atrás apenas do Maranhão e da Bahia, onde o litro do produto é vendido ao consumidor, ao preço médio de R$ 2,082.

Em alguns municípios do interior cearense, porém, os preços se equivalem ao dos praticados em Alagoas (R$ 2,341), apesar deste ser grande produtor do combustível verde. No Ceará, os municípios com o preço mais alto do álcool combustível são Sobral (R$ 2,359), Quixadá (R$ 2,355) e Crateús (R$ 2,396).

Gasolina

Já o preço médio da gasolina comum caiu na última semana em Fortaleza e em algumas cidades do Ceará, em relação à anterior, recuando de R$ 2,673 para R$ 2,660. Na capital, o preço do litro de gasolina comum varia entre R$ 2,599 e R$ 2,799, com média de R$ 2,159.

Em Limoeiro do Norte, porém, há postos cobrando até R$ 3,090, por um litro do produto, e em Crateús e Ipu, R$ 2,990. Segundo a ANP, a gasolina continua economicamente mais viável para os proprietários de carro flex, no Ceará.
 

 

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