Emprego na indústria sobe pelo oitavo mês consecutivo, nota IBGE

O emprego na indústria subiu 0,1% na passagem de julho para agosto, com ajuste sazonal, marcando o oitavo mês seguido de avanço. Na comparação com agosto de 2009, o indicador apresentou elevação de 5,2%. No acumulado do ano, houve ampliação de 3,2%. Em 12 meses, o emprego industrial aumentou 0,5%, primeira leitura positiva desde março do ano passado.

Considerando o confronto com agosto do ano passado, o contingente de trabalhadores cresceu nas 14 áreas analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sobressaíram São Paulo (3,8%), região Nordeste (6,7%), Rio Grande do Sul (8,1%), região Norte e Centro-Oeste (7,9%) e Minas Gerais (4,4%).

Por setor, o pessoal ocupado assalariado expandiu-se em 13 dos 18 segmentos investigados, como máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (9,5%), produtos de metal (9%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,8%), calçados e couro (8%) e metalurgia básica (12,9%). Vestuário, no entanto, registrou enxugamento de pessoal (-2,5%).

No indicador acumulado nos oito primeiros meses do ano, o nível de contratações na indústria avançou 3,2% frente a igual período do ano anterior, atingindo todas as regiões e 13 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo, com expansão de 2,7%, exerceu a principal influência sobre o total da indústria, vindo a seguir região Nordeste (5,1%), Rio Grande do Sul (4,3%) e região Norte e Centro-Oeste (4,4%), observou o IBGE.

O organismo mostrou ainda que o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria diminuiu 2,9% em relação a julho, após dois meses seguidos de expansão, mas teve alta de 9% no confronto com agosto de 2009. De janeiro a agosto deste calendário, o avanço correspondeu a 6,1%. O acumulado em 12 meses (2,5%) foi a leitura mais expressiva desde maio de 2009.
Quanto ao número de horas pagas na indústria, o organismo apontou alta de 0,8% entre julho e agosto e de 6,4% no comparativo com agosto de 2009, a marca mais significativa desde o início da série histórica. No acumulado deste calendário, o indicador subiu 4,2%. Em 12 meses, o incremento foi de 1,2%.

Fonte: Valor, em 08/10/2010

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