Compromisso com o Desenvolvimento, compromisso com a Vida

Nos últimos anos a FEQUIMFAR, em conjunto com os seus sindicatos filiados e o apoio da Força Sindical e da CNTQ,  promoveu um série de debates e discussões em relação ao movimento sindical e o Meio ambiente.

Uma luta atuante por ações positivas, relacionadas ao meio ambiente, no meio produtivo industrial e social. Lembrando que os trabalhadores são um dos primeiros a serem atingidos, quando verificados acidentes causados ao meio ambiente interno e externo.

Muito do nosso empenho, vem de ações que marcaram a luta da classe trabalhadora, em relação a questões ligadas ao meio ambiente. Desde os riscos enfrentados pelos trabalhadores nas indústrias, na exposição a métodos de trabalho e substâncias agressivas que contaminam o interior das indústrias, como na luta contra acidentes ambientais, e pelo controle e prevenção da poluição industrial. Problemas como a falta de segurança e logística referente ao transporte manuseio de cargas e produtos perigosos, a luta dos companheiros do setor rural, a exemplo da que foi travada por Chico Mendes, e o enfrentamento das agruras enfrentadas pelos trabalhadores rurais no setor sucroalcooleiro, entre outros.

Temos uma participação ativa em todo esse processo, e na pessoa do nosso companheiro e membro de diretoria, Antônio Silvan Oliveira, que é o responsável direto pela Secretaria de Meio Ambiente da Força Sindical, participamos de uma série de iniciativas que norteiam o trabalho e as decisões sobre o tema.

Grande parte de nossas bandeiras se referem às políticas específicas para a área do meio ambiente. Somadas a ações objetivas, pela melhoria dos ambientes de trabalho interno e externo, da legislação acidentária e previdenciária vigente, como pauta junto às negociações com as empresas, autoridades legislativas, judiciárias e governamentais.

Lutamos pelo direito universal à atenção, promoção e proteção dos trabalhadores e trabalhadoras envolvidos em todo esse processo produtivo. Seja pelo direito à formação, como também numa participação plena nas tomadas de decisão relativas a execução de mudanças e medidas, nas empresas, junto a efetivação de novas tecnologias, há serem e, que estão sendo adotadas, pelas mesmas.

Os resultados começam a aparecer, temos atuações bem sucedidas, com a participação do nosso departamento de saúde do trabalhador, que vai desde a admissão de nossas propostas, em fóruns nacionais e internacionais, a exemplo do reconhecimento, pela Comissão para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas(CDS/ONU), do Acordo Nacional Tripartite que baniu o Benzeno no Brasil, na fabricação do álcool anidro, e no incentivo à medidas concretas em relação a responsabilidade corporativa. Como também na adoção de mecanismos de pressão sobre a indústria, em relação à prevenção de acidentes de trabalho, que possam causar impactos negativos a saúde dos trabalhadores e ao meio ambiente como um todo.

Mas a questão é essa, nós não queremos cair nessa armadilha de que o Brasil limite o seu desenvolvimento, atendendo os interesses dos chamados países ricos e das organizações ambientalistas por eles financiados. Não podemos permitir que essas nações, que queimaram grande parte de suas reservas ambientais, queiram continuar ditando regras, em detrimento do nosso desenvolvimento de nossa economia, nossa distribuição de riquezas e do nosso desenvolvimento responsável, em relação ao próprio planeta.

Por isso, não podemos aceitar a hipocrisia desses países, que pregaram durante séculos o domínio econômico a qualquer custo, querendo nos dizer que não podemos crescer!

Exemplos como a imposição da proibição da entrega de sacolas plásticas a população, conforme o acordo assinado pelas redes de supermercados, em desprezo a políticas sérias de informação e conscientização. Ou seja, interesses financeiros como esses, prejudicam os consumidores, em detrimento à própria educação ambiental, aumentando os lucros dessas grandes redes de supermercados. Não vamos deixar que os interesses dos mais fortes enganem a população!

Lembramos que existe uma ganância financeira por trás de tudo isso, ou seja, já temos uma legislação que obriga os fabricantes e o comércio á darem uma correta destinação, com o reuso de resíduos sólidos. Sendo assim, temos que ter muita atenção, porque eles querem passar a conta de todo esse processo para os consumidores. O problema das sacolas é apenas um ensaio do que vem por aí!

Sim, devemos ser diferentes, precisamos mostrar para todas as nações, que estamos crescendo. Um crescimento sério e responsável, compromissado com distribuição de renda, saúde, segurança, educação econômica, ambiental e social.

Viva o dia mundial do meio ambiente. Viva o desenvolvimento econômico e social!

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