Moema Bunge é a única que não fechou acordo coletivo

Os diretores Almir, Antonio, Cleber, Erico, Eurípides, Ilson, Nilson, Oscar e Wagner, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool Químicas e Farmacêuticas de São José do Rio Preto – SP e Região – Sindalquim –ao lado do secretário geral da Fequimfar, Edson Dias Bicalho, presidente do Sindicato dos Químicos de Bauru, e também dos presidentes Celio Pimenta, dos Químicos de Guaíra, Jose Carlos, de Ipaussu, e Maurílio, de Marília, realizaram na noite desta segunda-feira (01) e manhã desta terça (02), na Usina Moema Bunge, na cidade de Orindiúva, assembleias com os trabalhadores da empresa. Os diretores informaram aos trabalhadores sobre o desrespeito com que a Moema Bunge trata o setor. Até a presente data, a empresa é a única que ainda não fechou o acordo coletivo do setor do álcool/etanol de 2016 a 2017.  O percentual apresentado pela empresa continua sendo de 7% de aumento salarial, enquanto que todas as empresas da base da entidade já fecharam em 9,83% de aumento.
 
O presidente do Sindalquim, Almir Fagundes, falou sobre a negociação com a empresa. “É lamentável vermos algo desse tipo. A Moema Bunge tem capacidade de esmagar em torno de 700 a 800 mil toneladas de cana por mês, enquanto isso algumas empresas da nossa base moem esse montante durante a safra toda. Mas enquanto empresas menores respeitam os seus trabalhadores e aplicam o índice de 9,83%, a Moema, que é uma das maiores potências do Estado, insiste em oferecer, em ata, somente 7% de aumento salarial. É a empresa que mais dá trabalho na negociação coletiva”, afirmou Fagundes.
 
“O diálogo está aberto. A proposta precisa ser decente para podermos negociar.  E se não negociar, vamos parar, sem chance. Não queremos, mas se for precisa vamos paralisar. É a única empresa que não fechou o acordo. Todo o Estado já fechou ou tem proposta melhor. E se necessário levamos mais de 200 dirigentes sindicais na porta da empresa”, afirmou Edson Dias Bicalho.

Deixe um comentário